A gasolina já é registrada beliscando os R$ 8, deixando os brasileiros cada vez mais preocupados

Bomba de combustível
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Cada vez mais preocupante o preço médio da gasolina nos postos do país teve mais uma alta de 2,25% e segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) chega a R$ 6,71 o litro.

Contudo, em mais de 20 estados do país é possível encontrar o litro da gasolina acima dos R$ 7, tendo seu valor mais alto registrado em R$ 7,99 no Rio Grande do Sul. Está foi a quinta semana consecutiva de alta.

A alta também atinge o preço do diesel e do gás de cozinha, onde o diesel teve um aumento de 2,45% na última semana chegando a R$ 5,34. Já o gás de cozinha sofreu um reajuste de 0,43% passando a custar R$ 102,48 o botijão.

No caso do etanol, o médio do litro subiu 4,5% na última semana e já passa dos R$ 5,24, contudo, o preço do combustível já foi registrado em R$ 7,89 na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul.

Presidente nega culpa na alta dos preços

Nesta última segunda-feira (8), o presidente, Jair Bolsonaro declarou que nem ele, nem o governo são culpados pela alta nos preços do combustível no país. Bolsonaro também fez novas críticas à Petrobras e atacou o montante de dividendos distribuídos aos acionistas da empresa.

Conforme declaração do presidente, a alta nos preços do combustível não é um problema do Brasil, mas sim de todo o mundo, mas que no país o impacto poderia ser “menos pior”.

De acordo o Observatório Social da Petrobras (OSP) e o Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese), os preços dos combustíveis estão nos maiores preços do século.

Uma novidade recentemente anunciada é de que os estados vão congelar o ICMS que incide sobre o preço dos combustíveis cobrados nos postos, o congelamento do imposto é uma tentativa de amenizar os repasses dos reajustes aos consumidores frente as altas da Petrobras nas refinarias.

Fonte: Jornal Contábil