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A possibilidade de o governador de São Paulo, João Doria, virar presidente do PSDB foi um dos principais assuntos no jantar na noite desta segunda-feira no palácio dos Bandeirantes.

Estavam presentes no encontro o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, o secretário de Desenvolvimento Regional e presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, o ex-presidente da Assembleia, Cauê Macris, e o secretário especial e chefe da representação em Brasília do governo paulista, Antonio Imbassahy. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, também participou.

Como o mandato de Araújo no comando da legenda termina em maio, a ideia de Doria é controlar o partido para poder viabilizar sua candidatura a presidente da República.

À CNN, Doria negou que ele tenha feito diretamente essa sugestão, mas admitiu que dois de seus aliados, Cauê Macris e Imbassahy, levantaram a proposta. “Eu nunca falei isso. Quem falou isso foram o deputado Cauê Macris e o Imbassahy”, afirmou.

Doria também disse que no encontro defendeu a expulsão do senador Aécio Neves do partido e que a legenda se declare como oposição ao presidente Jair Bolsonaro. “Ontem decidimos que o PSDB deve ser oposição a governo Bolsonaro. E será”, declarou.

A operação não teve boa repercussão interna, em especial a defesa da expulsão de Aécio e a tentativa de comandar o partido. “O PSDB é um partido que foi construído sendo democrático.

Ele pode ser o presidente do partido, mas para isso tem que passar pelas instâncias regulares inaugurar um debate, mostrar suas propostas. Ele está querendo transformar agremiação político-partidária em uma empresa individual limitada com um único socio”, disse a CNN o deputado Celso Sabino.

Na sua avaliação, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tem amplo apoio para ser candidato a presidente pelo PSDB também.

Fonte: CNN Brasil