O ministro presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (Carlos Moura/Flickr)

A possível mudança no calendário eleitoral da corrida municipal deste ano, cogitada pelo Tribunal Superior Eleitoral através do presidente Ministro Luís Roberto Barroso, como consequência do impacto da pandemia do novo Coronavírus no Brasil. Poderá modificar os cenários eleitorais país afora, isto porque prefeitos de mandatos e oposicionistas terão mais tempo para elaborar suas estratégias, além de colocar seus planos em prática com mais prazo. 

Posso citar exemplos onde há gestões desastrosas de prefeitos que com isso ganharão tempo para fazer as chamadas obras eleitorais, barganhar apoios de lideranças, trabalhar na mudança cenários e conjunturas apresentadas pelas pesquisas e dados coletados por esses institutos. 

Quem ganha com isso? Quem souber usar esse bônus extra de tempo em favor de seu projeto político. Ter mais tempo pode de ser benéfico e também maléfico. E explico o porque, numa gestão onde, nas pesquisas eleitorais o candidato esteja com uma boa margem de intenção de votos, mas caindo e por outro lado o seu opositor crescendo na escolha do eleitorado, pode sem dúvidas turbinar uma virada e a consagração de uma derrota. 

Por outro lado os partidos e candidatos ganham mais tempo para visitar suas bases, convencer pessoas, e com essa pré-campanha prolongada, caso o TSE faça essa modificação, esse ganho de tempo, pode contribuir, visto que mesmo durante a pandemia os partidos não pararam, e os pré-candidatos continuaram tocando a busca por apoio de forma mais tímida, mas, mesmo assim, o trabalho foi mantido. 

Resta saber se a data das eleições será 15 de novembro ou 06 de dezembro, para a realização do primeiro turno, isso o TSE deverá decidir com base nos acontecimentos dos próximos meses sobre a pandemia do Covid-19. Na possibilidade de não haver necessidade de prorrogação a data do primeiro turno será a que está em curso, 04 de outubro o primeiro domingo do mês. Vale salientar que o tribunal terá que tomar uma decisão antes dos prazos da realização das convenções partidárias, para a escolha dos candidatos, que poderá sofrer modificação caso a data da eleição seja trocada. 

Preconceito e Xenofobia – O Cantor de Forró Assisão que sofreu ataques travestido de humor de um Youtuber, viu por outro lado vários políticos e personalidades de Pernambuco sair em sua defesa. A Falta de respeito na internet tem hora que beira a loucura. 

Briga Boa – Três partidos devem disputar a prefeitura de Escada com reais chances de vitória, a ex-deputada estadual Mary Gouveia do PL, o comerciante Lailton Nogueira do PSDB, e o advogado Klaus Lima do PSB, são os principais e fortes nomes da corrida municipal escadense. 

Cabo - No Cabo três pré-candidatos deverão acirrar a disputa pela prefeitura, com forte densidade eleitoral na cidade e a experiência e já ter sentado na cadeira do executivo, o prefeito Lula Cabral (PSB) que busca o quarto mandato, o ex-prefeito Elias Gomes (MDB), e o vice-prefeito Kéko do Armazém (PL), são os cotados para ocupar a cadeira de maior mandatário do município pelos próximos 4 anos. 

Dayse – Em Primavera a prefeita tem se destacado na gestão, desde quando assumiu em 2017 o governo municipal, Dayse Juliana que agora é do PSB de Paulo Câmara, buscará a reeleição, e há quem diga que o jogo será bom, e que a gestora tem vantagem de longe para emplacar a vitória. Na oposição estarão na disputa o ex-prefeito Rômulo César (PSD), e o presidente da Câmara Municipal vereador Felipe de Lado (PL). 

PDT - Em Vitória de Santo Antão o partido de Brizola tem mostrado trabalho na pré-campanha, que tem como nome na corrida municipal o jovem André Carvalho, que é aliado de primeira hora do deputado federal Túlio Gadelha. Tendo obtido uma expressiva votação em 2018 como candidato a deputado estadual, Carvalho tentará quebrar a hegemonia das famílias que se revesam na prefeitura anos após anos. Os representantes do velho ciclo político da cidade, terão como nomes na corrida eleitoral, o atual prefeito Aglailson Júnior (PSB), e do outro lado o empresário Paulo Roberto (MDB), que contará com o apoio do ex-prefeito Elias Lira. 

Pergunta que não quer calar: Bolsonaro conseguirá eleger ao menos um prefeito de capital este ano?