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A ministra do TCU - Tribunal de Contas da União, e ex-deputada federal por dois mandatos, Ana Arraes, fez declarações polêmicas essa semana, expondo o racha político na família Arraes/Campos. A ministra deixou clara sua pretensão de voltar a disputar cargos eletivos, e desta vez para o governo de Pernambuco.
Em 2018 o nome de Ana Arraes foi ventilado sobre a possibilidade de disputar uma vaga para o senado pela chapa da oposição liderada pelo ex-senador Armando Monteiro (PTB). A novidade de do retorno de Ana para a política, para continuar o que seu pai Miguel Arraes, e seu filhos Eduardo Campos fizeram, é um fato novo e pode embolar a sucessão do governador Paulo Câmara em 2022.
Em entrevista a Rádio Jornal, Ana disse que espera que João Campos peça desculpas a ela, "Não admito que um neto me desrespeite e o tio, não admito isso na minha família". "Ele não me procurou, o agressor tem que procurar o agredido" afirmou sobre o mal estar com seu neto.
Indagada sobre a possibilidade de entrar na disputa pelo governo de Pernambuco a ministra disse "Eu me aposento daqui a dois anos e meio, e se eu estiver bem como estou, pretendo sim continuar na luta".
O racha na família traz ao cenário político Pernambucano, uma nova conjuntura. Em se tratando das eleições de 2016 sobre a candidatura de Antonio Campos em Olinda, Ana reafirmou que de fato o PSB traiu seu filho na disputa pela prefeitura.
Ana expões as fraturas da família e deixa claro que não tem nada haver com essa atual formação do PSB em Pernambuco, e sobre Geraldo Júlio na sucessão de Paulo Câmara a ministra deixou claro que é "problema dele" se achar ruim sua intenção em disputar o governo do estado.
Como irá se comportar o PSB da qui para frente com esse fato novo?
Ouça a entrevista:
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