Presidente da Comissão, vereador Rodrigo Coutinho (SD). Foto: divulgação

A partir do dia 4 de setembro, parlamentares presididos pelo vereador Rodrigo Coutinho (Solidariedade) terão mais 180 dias para finalizar as alterações no plano de desenvolvimento urbano municipal e aprová-lo em plenário

Após a fase de diálogos e sugestões vindas do setor produtivo, dos movimentos sociais e da comunidade acadêmica durante 180 dias, o presidente da Comissão de Revisão do Plano Diretor, Rodrigo Coutinho (Solidariedade) prorrogou as atividades do grupo por mais 180 dias, conforme o regimento interno da casa legislativa. O novo prazo foi adotado para atender ao período de emendas parlamentares, referente à inclusão dessas propostas no Projeto de Lei Executivo 28/2018. A prorrogação passa a valer a partir do dia 4 de setembro, data em que a existência da Comissão iria expirar. 

Dando sequência ao cronogramas de atividades de prorrogação, a Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor irá se reunir com especialistas para discutir o projeto Recife 500 anos nesta terça-feira (3), às 9h, na Câmara do Recife. Já na quarta-feira (4), a reunião será com o Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social - PREZEIS. Na quinta-feira (5), será o dia de reunir os elaboradores do Plano Centro Cidadão, vinculado à Universidade Católica de Pernambuco e o Projeto Parque Capibaribe, ligado à Universidade Federal de Pernambuco. 

De acordo com o vereador Rodrigo Coutinho (Solidariedade), o cronograma agora será em função de modificar o projeto conforme as necessidades da capital pernambucana. "Em setembro a gente abre o prazo de emendas. Em outubro e novembro estaremos avaliando cada uma delas, se precisar em dezembro também estaremos fazendo essa análise e estendendo, se necessário, o prazo para o início de 2020. O importante é contemplar alterações que sejam positivas para o desenvolvimento da cidade." 

Prevista para acontecer a cada 10 anos, a revisão do Plano Diretor do Recife organiza as diretrizes urbanísticas de desenvolvimento municipal, desde sua ocupação, passando pelas questões de mobilidade e ambiental, até a definição de zonas de interesse humano. Na prática, é o instrumento que planeja e dita como a cidade deve crescer, considerando as mudanças do contexto tecnológico, a preservação da memória e a garantia de moradia e lazer dos moradores com mais equidade.