12 partidos ocupam cadeiras na Câmara Municipal de Escada
Plenário da Câmara Municipal de Escada. Foto: reprodução |
Os partidos que ocupam cadeiras no legislativo das cidades de médio e pequeno porte terão dificuldade em montar grupo para reeleger seus parlamentares nas eleições municipais de 2020 para as Câmaras de vereadores. Em Escada 12 siglas partidárias ocupam as 13 cadeiras do legislativo local sendo eles, Solidariedade com o vereador Elias Ribeiro, PMN com duas cadeiras com Marcos Santiago e Roberto do Pichá, PDT com Dêda Móveis, MDB com Sandra Valéria, PP com Eduardo do Arretado, PSB com Karoly Fedeli, PSC com Cátia da Farmácia, Avante com Valdênia de Cassia, PL com Fernando Empreiteiro, PSD com Rogério, PTB com Antonio Rufino e PMB com Gil Sat.
Esses partidos e esses parlamentares terão muita dificuldade de montar grupo para cumprir o quociente eleitoral que ficará entorno de 3 mil votos para eleger um parlamentar, o quociente é a soma de todos os votos dos candidatos do partido que se somados cumprir o número necessário elege o mais votado dentro da sigla.
Mas a dor de cabeça dos partidos se dará pela falta de calda e pessoas para disputarem a eleição por essas siglas já terem vereadores no mandato. Espantando assim aqueles que buscam uma oportunidade de chegar ao legislativo. Partidos que não tem representação na Câmara são visto como uma boa oportunidade para quem que se eleger vereador, em Escada siglas como REDE, Cidadania, PROS, PT, PSL, PV, PCdoB, poderão ser a grande surpresa nas eleições de 2020, por não haver parlamentares eleitos, no caso da REDE e do Cidadania as articulações na formação da chapa proporcional já vem acontecendo a mais de 6 meses, e nomes que pretendem chegar a Câmara de Escada já conversam com esses partidos.
Um alternativa para os vereadores de mandato é fazer um grande grupo composto por no mínimo 6 parlamentares de mandato, podendo assim salvar ao menos dois mandatos. Nos bastidores da política, corre a informação que a ex-deputada Mary Gouveia (PL), estaria preparando dois grupos para abrigar e salvar os mandatos de ao menos três vereadores, sendo eles Sandra, Gil Sat e Eduardo do Arretado.
Até abril de 2020 com o fim do prazo das filiações partidárias, e a janela para os vereadores mudarem de partido, muita articulação poderá acontecer, mas a vida dos parlamentares de mandato não será fácil para o pleito leitoral que vem aí.
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