Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação |
Mesmo após o fim da CPI da previdência no ano de 2018 apontando que não há deficit, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), continua com o projeto de reforma, idealizado ainda no governo Michel Temer (MDB), no relatório o senador Hélio Jose (PROS-DF), apontou que que os dados usados para comprovar a necessidade da mudança tem erros, porque se baseiam no ano em que o país passava pelo pior momento da recessão econômica. Na época o projeto ainda era um sonho de Temer.
Agora o atual presidente quer alterar a idade mínima dos homens para 65 anos, e das mulheres para 62 anos. Sendo que há lugares no Brasil como no interior do Piaui, que a expectativa de vida das pessoas mais pobres é de apenas 65 anos, se igualando a idade mínima proposta pelo governo.
O relatório da CPI apontou também que o governo federal tem sido leniente com empresas devedoras da Previdência, e tem criado mecanismos de isenção fiscal e perdão de dívidas da Seguridade Social.
O Bolsonaro tem interesse na criação de um modelo de Previdência semelhante ao criado no Chile, na década de 1980, o chamado modelo de capitalização, que colocaria o dinheiro descontado do trabalhador nos bancos, com alto potencial de ganhos no curto, médio e longo prazo.
No relatório do senador Hélio José, é claro o problema existente na previdência, não de deficit, mas de dívidas de grandes empresários e organizações com com a Seguridade Social, montante que cobre o rombo atual.
Basta ao novo governo para legitimar sua reforma, cobrar dessas grandes organizações a dívida, injetar esse valor devidamente e ai sim pensar em reformar a previdência caso ainda seja necessário.
É imoral propor uma idade mínima de 65 anos, se no Brasil a qualidade de vida nos lugares mais remotos são iguais ou menores que isso. O governo Bolsonaro parece apenas governar para os 15% da sociedade que vive em melhores condições de vida.
Juntas: A comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Popular da Alepe, ficou sob a presidência da deputada Jô Moraes (PSOL), do coletivo Juntas, a bancada evangélica na Casa Joaquim Nabuco não ficou nada satisfeita, a vitória do coletivo teve o empenho do Palácio do Campo das Princesas, que acabou isolando a oposição em apenas uma comissão no legislativo estadual.
Bebiano: O ministro das Relações exteriores, Gustavo Bebiano está na berlinda para ser a primeira baixa no governo Bolsonaro, o estopim do desentendimento teria sido uma reunião do ministro com a Globo, segundo fontes Bebiano afirmou que se cair Bolsonaro cai junto.
Reforma de Previdência: Enquanto o governo de Bolsonaro se desintegra em uma guerra interna com seu ministro das relações exteriores, quem está bancando de pai da reforma, é o presidente da Câmara dos Deputados, que está percorrendo os estados em articulações com os governadores para conseguir a aprovação da matéria na Câmara, como fez ao visitar na última quinta-feira (14/02), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que faz oposição ao presidente Jair Bolsonaro.
PCdoB: Com o fortalecimento do partido em Pernambuco, por conseguir a vice-governadoria, uma cadeira na Alepe, e uma cadeira na Câmara dos Deputados, o partido conta com um dos deputados mais bem relacionados e até o momento mais participativo e produtivo em seus pronunciamentos na Alepe, falo do ex-prefeito do Recife, João Paulo, que tem mostrado qualidade parlamentar em sua atuação na casa Joaquim Nabuco.
Pergunta que não quer calar: João Paulo vai disputar a eleições em Olinda ou em Jaboatão em 2020?
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