Carlos Santana (PSDB) candidato a prefeito de Ipojuca. |
O promotor Eduardo Leal dos Santos, da 16ª Zona Eleitoral de Ipojuca, pediu à Justiça Eleitoral a cassação da candidatura de Carlos Santana (PSDB) à Prefeitura do município, por ter tentado comprar voto e apoio de um eleitor. Numa gravação, Santana oferece R$ 10 mil , juntamente com a oferta de um emprego, para que o eleitor Elias Varanda apoie sua candidatura, o que se constitui em crime eleitoral. Segundo a promotoria, o próprio candidato reconhece sua voz. Agora, a um dia da eleição, que será neste domingo, a candidatura de Carlos Santana está aguardando uma decisão judicial.
Segundo o Parecer Eleitoral do promotor da 16ª Zona Eleitoral,Carlos Santana deve sofrer as penalidades previstas no art. 22 da Lei Complementar nº 64/90, que prevê, em caso de procedência da Ação de Investigação Eleitoral por abuso de poder econômico "inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído para a prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da cassação do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferência do poder econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação, determinando a remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para instauração de processo disciplinar, se for o caso, e de ação penal, ordenando quaisquer outras providências que a espécie comportar".
Disputam as eleições suplementares em Ipojuca, para o cargo de prefeito, quatro candidatos, Célia Sales (PTB), Olavo Aguiar (PMN), Fabiana Honório (PSOL) e Carlos Santana (PSDB), a campanha em Ipojuca tem sido judicializada desde o início da disputa, decisões de retirada de material, denúncia de falsificação de notícia, e compra de votos estão nas mãos da Justiça Eleitoral.
Confira reprodução da denúncia do promotor Eduardo dos Santos:
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