Blog de Jamildo


O caso da mulher Maria Luciene dos Santos, nomeada pelo prefeito Vado da Farmácia para seu gabinete e que o MPPE afirma que era servidora fantasma, de acordo com uma petição assinada pela promotora de Justiça Alice de Oliveira Menezes, pode não ser um caso isolado.

Um dia depois de o PSDB ter anunciado que iria solicitar a ampliação da investigação do caso da babá, acusada de receber emprego público sem trabalhar na gestão de Vado da Farmácia, para toda a folha de comissionados e contratos temporários na prefeitura, a vice-prefeita do Cabo, Edna Gomes da Silva, sem partido, rompida com Vado da Farmácia justamente por conta da não nomeação de comissionados em seu gabinete, acusou o prefeito do PTB de manter funcionários fantasmas na folha de pessoal.

“Enquanto Vado não cumpre as determinações judiciais do gabinete do vice, nomeia pessoas que não trabalham na gestão municipal”, reclama, referindo-se à briga judicial, no TJPE.

A vice-prefeita lista como exemplos quatro funcionários, sendo dois deles radialistas locais, uma ex-miss e uma terceira contabilista. Sueny Barros é nomeada como cargo comissionado na gestão, mas trabalharia realmente no escritório de contabilidade do pai, em Ponte dos Carvalhos, conforme ela mesma diz na sua página do facebook.