Blog de Jamildo
O advogado e ex-deputado federal Edgar Moury (PMDB), considerado hoje o maior “inimigo” político de Bruno Martiniano, afirmou acreditar que, em pouco mais de uma semana, Bruno estará afastado em definitivo da Prefeitura.
Questionado sobre a possibilidade de uma prisão preventiva em desfavor de Bruno, Edgar não negou: “Tudo é possível. Pode haver tudo. Nada disso é descartável. Como diz o ditado, quem está na chuva é para se molhar”, afirmou. Veja mais aqui.
A mesma avaliação é feita por criminalistas. Um jurista, sob reserva, avaliou a argumentação do Ministério Público do Estado (MPPE) ao pedir a intervenção em Gravatá, nesta segunda-feira (19).
Segundo o criminalista, a peça de intervenção estadual está preparada de forma a explicar as supostas irregularidades na Prefeitura de Gravatá da mesma forma que estaria redigida uma denúncia criminal (peça que abre um processo penal) contra o prefeito.
Para o advogado, isso pode significar que, caso a intervenção não dê certo, o próximo passo do MPPE será repetir tudo que está no pedido de intervenção, mas como petição de processo-crime.
Em um processo criminal, segundo o advogado, o MPPE pode até mesmo pedir a prisão preventiva de Bruno Martiniano, o que, para efeitos administrativos, teria o mesmo resultado da intervenção, já que ele não poderia continuar exercendo o cargo de prefeito na cadeia.
Assim, pelo raciocínio do advogado, a renúncia é o caminho mais inteligente agora. “Pelas notícias publicadas, já está demonstrado que os órgãos não vão recuar. Por mais que Bruno resista, ele não tem como vencer um cabo de guerra contra MPPE, TCE, Polícia Federal e MPF juntos”, disse o jurista.
Para o criminalista, Bruno Martiniano deveria renunciar e submergir, torcendo para que a “gana persecutória” deste órgãos diminua caso ele “entregue” a prefeitura.
“Está ficando mais que transparente que MPPE, TCE, Polícia Federal e MPF estão agindo em conjunto neste caso de Gravatá”, avaliou o criminalista.
Sobre a atuação conjunta destes órgãos, o Blog de Jamildo já revelou que o MPF entregou ao TRF5, com sede em Recife, documentos que, supostamente, comprometem Bruno Martiniano. Também a Polícia Federal já foi autorizada a interrogar o prefeito de Gravatá.
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