DP
O nome do deputado estadual Cleiton Collins (PP) teria sido sondado pelo PTB para a composição da vice na chapa com o senador Armando Monteiro Neto. A informação começou a circular esta semana nos bastidores, entre políticos próximos ao deputado e ligados ao setor evangélico. Teria havido, inclusive, um convite para conversa. Pesquisas internas feitas pelos petebistas haviam simulado dois cenários, o primeiro com a vereadora do Recife Michele Collins (PP), esposa do deputado, e o segundo com Cleiton Collins. O percentual de aceitação dele teria sido quase três vezes maior que o dela.
Armando Monteiro nega. "Não houve essa conversa. Estamos aguardando o desfecho das alianças. Há expectativas em relação a alianças com o PP, assim como com o PDT. Mas primeiro as alianças", disse. Collins também não confirmou a informação e garantiu que a esposa irá disputar o governo do estado. Ela é pré-candidata a governadora. "Ela vai passar dos 12%. Vai começar a fazer agenda já este final de semana", disse. De acordo com Collins, as conversas com o PTB se resumem à formação de um segundo palanque para a presidente Dilma Rousseff. "Vimos o que ele (Armando) vai sugerir e nos ouvir".
Também nos bastidores o que se fala é que Cleiton Collins teria declinado do convite pelo risco de ficar sem mandato. Em princípio ele tentaria a reeleição para a Assembleia Legislativa este ano e em 2014 voltaria a disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Collins é pastor da Assembleia de Deus e em 2010 foi o deputado mais bem votado do legislativo pernambucano. Somou 137.157 votos.
Paralelamente, porém, Collins tem costurado conversas com o governador João Lyra Neto (PSB). Ele adiantou que a bancada deverá ter uma visita agendada com o governador, possivelmente até o final da semana. Em pauta estariam assuntos ligados a educação e combate às drogas, dois temas recorrentes nos discursos de Collins e que irão ser tema de campanha dele, seja como vice, seja como candidato a reeleição. "Vamos conversar com ele. A gente quer apoiar o governo dele", acrescentou Collins. Questionado se isso iria em contra a possibilidade de aliança com o PTB e com o PT ele disse que não e que "tudo dependerá das conversas".
0 Comentários
Faça seu comentário aqui!