Por Marília Banholzer
No Jornal do Commercio desta quinta-feira
Como diz o ditado, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Seguindo indicação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) decidiu cortar 42% dos prestadores de serviço (terceirizados) que atuam na Casa, hoje totalizando 611, alegando corte de gastos, entretanto os 1.833 cargos comissionados (sendo 1.701 nos gabinetes) continuam intocados, mesmo sendo responsáveis por uma folha de pagamento mensal que passa dos R$ 11 milhões.
O líder da oposição na Casa, Daniel Coelho (PSDB), ressaltou ontem que a bancada está atenta aos cortes de pessoal. "A oposição fez a cobrança de que vá se buscar as indicações políticas, que a gente sabe que existe dentro da Casa, e não aquelas pessoas que têm uma carreira técnica que executam bem o seu trabalho", ponderou.
Após o anúncio do corte - feito terça-feira (28) pelo presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT) -, os superintendentes têm até hoje para entregar a lista com os cerca de 250 nomes que deverão ser desligados. Atualmente, a Alepe conta com 611 funcionários vinculados à Conserbens, empresa prestadora de serviço, que há mais de 15 anos vence as licitações do Legislativo.
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