Dilma e Aécio abrem campanha presidencial de 2014

Folha de São Paulo

aecio-dilma Dois no palanque Dilma Rousseff e Aécio Neves inauguram hoje a campanha de 2014. A presidente usará o discurso na festa do PT para reforçar a continuidade entre o seu governo e o de Lula e atacar a "subcultura do medo'' dos que criticaram o governo pela redução da tarifa de energia. No Senado, o tucano dirá que sempre que teve de "escolher entre o Brasil e o partido", o PT optou por si. Citará a eleição de Tancredo Neves e o apoio a Itamar Franco, ao Plano Real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.

E um ausente Esperado na festa do PT hoje, o também presidenciável Eduardo Campos (PSB) --um dos poucos governadores aliados que faltaram à pajelança do Brasil Sem Miséria ontem-- optou por comparecer à missa de sétimo dia do ex-ministro Fernando Lyra, em Recife.

No barco Já o ex-prefeito Gilberto Kassab, que ainda não embarcou oficialmente no governo Dilma, confirmou presença no convescote.

Precedência Texto do convite oficial do PT, assinado por Rui Falcão, para o evento de hoje: "A presidência do PT convida para o ato inaugural das comemorações dos dez anos do Governo Democrático e Popular. O presidente Lula e a presidenta Dilma estarão presentes".

Seletivo Em exposição fotográfica nos corredores da Câmara dos Deputados na qual resgata cronologicamente sua história, o PT "pulou'' 2005, ano em que eclodiu o escândalo do mensalão.

Oremos Sites evangélicos que ajudam no mutirão de adesões para oficializar a Rede, novo partido de Marina Silva, chamam a ex-ministra de "missionária Marina".

Na estrada Depois de emitir nota rechaçando candidatura de Michel Temer ao governo paulista em aliança com o PT, o PMDB convocou Paulo Skaf e Gabriel Chalita para um giro pelo interior aos sábados a partir de março.

Bolão Alheios ao decantado favoritismo de Heleno Torres e Humberto Ávila, ministros do Supremo torcem por um "azarão" para a vaga de Carlos Ayres Britto: o subprocurador da República Eugênio Aragão. Apesar de ser ligado ao procurador-geral, Roberto Gurgel, Aragão tem bom trânsito com petistas.

Da água... O ministro do Turismo, Gastão Vieira, fez menção ontem às especulações sobre a sua eventual substituição durante a posse do novo diretor de Relações Internacionais da pasta, Acir Madeira Pimenta Filho.

... para o vinho "Todos sabem que estamos fazendo um excelente trabalho. Tanto que o ministério, que antes estava nas páginas policiais, hoje é cobiçado", desabafou.

Carona... Antes de deixar a presidência da Câmara, Marco Maia (PT-RS) arquivou requerimento em que Rubens Bueno (PPS-PR) requeria acesso à lista de passageiros em aviões oficiais com presidente da República, ministros e parlamentares. O pedido foi feito em 2011.

... republicana? Em dezembro passado, a Mesa Diretora acolheu parecer de Rose de Freitas (PMDB-ES), para quem a publicação da lista feria as prerrogativas institucionais da Presidência. "Afinal, os interesses defendidos nessas viagens são sempre do Brasil'', dizia o relatório.

Tapetão O PPS recorreu ontem à Comissão de Constituição e Justiça para ter acesso à relação de nomes.

Pegadinha O entorno de Geraldo Alckmin vê como armadilha a pressão de Fernando Haddad para implantar a inspeção veicular no Estado. Na visão dos tucanos, o projeto que tramita Assembleia dificilmente será aprovado neste ano. "Deputado não cria taxa em ano pré-eleitoral", afirma um governista.

Querência Os ministros Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Maria do Rosário (Direitos Humanos) já disputam, nos bastidores, a indicação do PT-RS para o Senado na coalizão reeleitoral de Tarso Genro.

TIROTEIO

O que Dilma dá com a mão da Bolsa Família, tira com a outra, com a volta da carestia, nome que se dava antigamente à inflação.

DO LÍDER DO PSDB NO SENADO, ALOYSIO NUNES (SP), sobre a expansão do programa de combate à extrema miséria, anunciada ontem pela presidente.

CONTRAPONTO

Só que não

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), deixava a reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anteontem, quando foi abordado por jornalistas. Cercado pelos repórteres, que pediam para que o presidente se aproximasse ainda mais das câmeras de TV, Alves fez graça com o assédio:

--Com esse monte de microfones, estou me sentindo a Gisele Bündchen!

Com FÁBIO ZAMBELI e ANDRÉIA SADI

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